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Saúde

Covid-19: Rio de Janeiro não vai reabrir salões de beleza e academias

Baseado em decisão do STF, governo fluminense não acatará decreto
Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 12/05/2020 - 11:39
Rio de Janeiro
Relógios digitais informam quantidade de pessoas circulando nos bairros do Rio de Janeiro
© Tomaz Silva/Agência Brasil

Mesmo com o decreto publicado ontem (11) em edição extra do Diário Oficial da União que incluiu academias de ginástica, cabeleireiros, barbearias e salões de beleza como atividades essenciais durante a pandemia do novo coronavírus, o Rio de Janeiro não vai liberar essas atividades por enquanto.

O governo do estado informou que não vai acatar o decreto presidencial, com base na decisão do Supremo Tribunal Federal  que deu aos estados e municípios o poder de definir que medidas adotar para evitar a propagação da covid-19, de acordo com a realidade local. Portanto, todas as medidas restritivas já impostas permanecem em vigor até 31 de maio, conforme previsto em decreto do governador Wilson Witzel.

Estão mantidos o fechamento de escolas públicas e privadas, creches e instituições de ensino superior; de cinemas, teatros e afins e a suspensão de eventos esportivos, culturais, shows, feiras científicas, entre outros, em local aberto ou fechado. Academias, centros de lazer e esportivos e shoppings também devem permanecer fechados, bem como a população fluminense não deve frequentar praias, lagoas, rios, piscinas públicas e clubes.

A Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal do Rio de Janeiro recomendaram que o estado decrete o isolamento total, conhecido como lockdown. A medida está em estudo pelo governo.

A prefeitura do Rio de Janeiro informou que, caso tome alguma iniciativa no sentido de autorizar o funcionamento de outros tipos de estabelecimentos, irá informar a imprensa e a população. “As medidas da Prefeitura do Rio têm sido tomadas com a comunidade científica, conforme a análise da curva de avanço da doença, sempre com foco na prevenção do contágio e preocupação com a vida das pessoas.”