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Saúde

Anvisa orienta suspensão de vacina da AstraZeneca para grávidas

Recomendação saiu em nota emitida pela agência
Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 11/05/2021 - 08:22
 - Atualizado em 11/05/2021 - 09:45
Brasília e São Paulo
Vacinação de grávida no Rio de Janeiro 4/5/2021 REUTERS/Ricardo Moraes
© Reuters/Ricardo Moraes/Direitos Reservados

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a suspensão imediata do uso da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz para mulheres gestantes. A orientação está em nota técnica emitida pela agência.

A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde A decisão é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra a covid-19 em uso no país.

“O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina sem orientação médica”, ressaltou a Anvisa.

A vacina vinha sendo usada em gestantes com comorbidades. Agora, só podem ser aplicadas nas grávidas a CoronaVac e a vacina da Pfizer.

Assista na TV Brasil:

Rio de Janeiro

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro decidiu suspender a vacinação de gestantes e puérperas na cidade até que “a investigação do caso de evento adverso em gestante seja finalizada pelo Ministério da Saúde e o Programa Nacional de Imunizações se pronuncie”.

São Paulo

Devido a essa orientação da Anvisa, a prefeitura de São Paulo suspendeu preventivamente a aplicação de vacinas contra covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz para gestantes. A suspensão será mantida até que ocorra uma nova orientação por meio do PNI.

A vacinação contra a covid-19 permanece em andamento e ganhou novos públicos elegíveis nesta terça-feira (11): metroviários, ferroviários, mães de recém-nascidos com comorbidades e pessoas com deficiência permanente inscritos no Benefício de Prestação Continuada (entre 55 e 59 anos).

Assista na TV Brasil:

 

Texto atualizado com os dois últimos parágrafos, que tinham sido publicados originalmente como uma matéria à parte. Os textos foram incorporados em uma única matéria por tratarem do mesmo assunto. Posteriormente, às 9h45, foi incluído parágrafo com informações sobre o Rio de Janeiro.

*Colaboraram Ludmilla Souza e Vitor Abdala