Bio-Manguinhos recebe IFA para mais 10 milhões de doses de vacina

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) recebeu na noite de hoje (17) mais um carregamento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) que serve de base para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca contra a covid-19.
O IFA foi importado da China, como prevê o acordo da Fiocruz com a farmacêutica AstraZeneca, e chegou em um voo ao Rio de Janeiro.
O Ministério da Saúde confirmou a chegada do IFA pelo Twitter.
#SAÚDENEWS Sábado e a gente tá como? Recebendo reforçoooo 💉🇧🇷👏 Acabou de chegar no RJ matéria-prima suficiente para produção de 10 MILHÕES de vacinas AstraZeneca/Fiocruz, o imunizante mais aplicado nos brasileiros. Já são quase 76 milhões de doses distribuídas para todo o país!
— Ministério da Saúde (@minsaude) July 17, 2021
A remessa permitirá a produção de 10 milhões de doses. Bio-Manguinhos ainda aguarda mais remessas de IFA para que sua produção alcance as 100,4 milhões de doses previstas no contrato com a AstraZeneca.
Nesta semana, a fundação atingiu a marca de 70,4 milhões de doses produzidas em Bio-Manguinhos e entregues ao Programa Nacional de Imunizações. Outras 4 milhões de doses foram importadas prontas da Índia no início do ano.
Até o fim do ano, a Fiocruz prevê receber IFA para produzir mais 70 milhões de doses, além das 100,4 milhões já contratadas. Além disso, está em processo de produção o primeiro lote nacional de IFA, a partir do qual a Fiocruz deve ganhar autossuficiência no processo e produzir mais 50 milhões de doses neste ano e 180 milhões no ano que vem.
