Ministério da Saúde quer ampliar digitalização e conectividade no SUS
![Valter Campanato/Agência Brasil Brasília (DF), 14/06/2023 – A Secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, participa do programa A Voz do Brasil. Foto Valter Campanato/Agência Brasil.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Ampliar a digitalização no Sistema Único de Saúde (SUS) para incluir cada vez mais os cidadãos e melhorar o atendimento da saúde pública no país é um trabalho que está em curso no Ministério da Saúde com a criação, neste ano, da Secretaria de Informação e Saúde Digital. Esse trabalho será reforçado com o lançamento do programa SUS Digital Brasil.
“Está em preparação o lançamento de um grande programa que é o SUS Digital Brasil e esse programa vai ter múltiplas estratégias para que a gente possar fazer com que o SUS, como um todo, avance cada vez mais na transformação digital voltada para a melhoria das condições de saúde da população, para democratizar o acesso para que a gente tenha melhor saúde para todos”, disse a Secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (25), na TV Brasil.
A secretária explica que, para o cidadão, a digitalização da saúde no sistema público tem como diretrizes a inclusão, o acesso universal reduzindo as iniquidades e buscando verificar quem está em uma situação de maior vulnerabilidade. Para os profissionais de saúde e gestores, a expansão de sistemas informatizados e integrados gera informações mais qualificadas para a tomada de decisões tanto de gestão, quanto para o cuidado clínico do paciente.
“Quando a gente tem a informação a gente pode identificar melhor as necessidades e trabalhar as políticas públicas para atender melhor a população”, afirmou Ana Estela.
Uma importante ferramenta digital que, atualmente, permite ao cidadão acompanhar, na palma da mão, seu histórico clínico é o Conecte SUS Cidadão. O aplicativo oficial do Ministério da Saúde permite a uma pessoa visualizar o histórico clínico, identificar estabelecimentos de saúde próximos a sua localização e acessar o histórico de vacinação, por exemplo.
O aplicativo também permite a integração dos estabelecimentos de saúde públicos e privados para garantir o acesso à informação em saúde necessário à continuidade do cuidado do cidadão.
Saúde indígena
Avançar na informatização do subsistema de saúde indígena é uma prioridade, de acordo com a secretária Ana Estela, e a região onde vivem os povos Yanomamis, em Roraima, terá atenção reforçada.
“Essa é uma das regiões que vamos estar planejando e tralhando com prioridade para estruturação da rede de telessaúde junto com a rede de atenção e também cuidando do processo de digitalização, de telessaúde, de informação dos sistemas, para podermos ter uma melhor performance da rede de atenção.”
O programa Brasil em Pauta vai ao ar às 22h30. Clique aqui e saiba como sintonizar a TV Brasil.
![Brasília (DF - Caminhos da Reportagem Yanomami - O Direito de Existir - Mulheres indígenas yanomami. - Foto: TV Brasil/Divulgação](https://imagens.ebc.com.br/iuilnBxQA9PwfJdp35fYiZ5Q0Oc=/390x240/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/indigenas.jpg?itok=brQfpi1T)
![EFE/Luis Villalobos/direitos resevados JUCI04. JUCHITÁN (MÉXICO), 31/10/2018.- Integrantes de la caravana de migrantes centroamericanos que se dirigen a Estados Unidos descansan en el municipio de Juchitán, en el estado de Oaxaca (México) hoy, miércoles 31 de octubre de 2018. Los](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)