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Matrículas na educação profissional federal crescem 47% em 2020

Dados constam em nova edição da Plataforma Nilo Peçanha, do MEC
Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
Published on 23/11/2021 - 20:26
Brasília
Indústrias e fábricas

Escola de Educação Profissional SENAI José Gazola, Equipamentos de mecatrônica.

Caxias do Sul (RS) 12.12.2007 - Foto: José Paulo Lacerda
© CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados

O Ministério da Educação (MEC) apresentou nesta terça-feira (23) a nova edição da Plataforma Nilo Peçanha (PNP), com estatísticas e informações atualizadas sobre a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica. Os dados são referentes ao ano de 2020. Pelas informações, o número de matrículas em todas as unidades da rede, composta por 654 escolas e institutos federais, cresceu 47,3% entre 2019 e 2020, passando de 1.023.303 para 1.507.476 no total. 

O número de vagas disponíveis, que eram 496.333, em 2019, quase dobrou no ano passado (2020), com a oferta de 898.787, um aumento de 81%. O número de cursos atualmente oferecidos pela rede é de 10.878. 

Criada em 2018, a Plataforma Nilo Peçanha é disponibilizada todos os anos sempre com informações do ano anterior, com conteúdos de interesse de gestores, professores, pesquisadores e estudantes. Por meio da ferramenta, é possível realizar acompanhamento, monitoramento, avaliação e divulgação dos dados acadêmicos, de gestão de pessoas e financeiros das instituições que compõem a rede federal, incluindo informações sobre número de matrículas, de servidores, além de indicadores de eficiência acadêmica e cursos ofertados pelas instituições.

"Essa plataforma é um ambiente virtual seguro, eficiente, e que todo ano trará renovação de conteúdo, estatística, que permitirão avaliar o desempenhos das instituições que compõem a rede federal", afirmou o ministro Milton Ribeiro, durante o lançamento da nova edição da ferramenta.

O nome da plataforma homenageia o sétimo presidente da história republicana do Brasil. Nilo Peçanha é considerado o patrono da educação profissional no Brasil porque durante o seu mandato, entre 1909 e 1910, criou a rede de Escolas de Aprendizes e Artífices, precursoras dos atuais Institutos Federais de Ensino Tecnológico e os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets).