![Marcelo Camargo/Agência Brasil Brasília - Índios Munduruku fazem manifestação, em frente ao Ministério da Justiça, pela demarcação da terra indígena Sawre Muybu, no Pará.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
No Pará, foi concluída a primeira fase da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku. Foram quase três meses de atuação da força tarefa coordenada pelo governo federal na região.
Segundo balanço divulgado pela Polícia Federal, a ação causou um prejuízo de mais de R$ 112 milhões às atividades ilícitas, com a destruição de equipamentos e a interrupção da logística que sustenta a mineração ilegal na região.
Desde o início da operação, em novembro passado, foram realizadas 523 ações de fiscalização e repressão, resultando na inutilização de 90 acampamentos, 15 embarcações, 224 motores, mais de 96 mil litros de óleo diesel e 27 máquinas pesadas; também foram aplicadas multas que somam mais de R$ 24 milhões.
As ações das forças de segurança, ligadas aos Ministérios da Justiça, da Defesa, dos Povos Indígenas, além de órgãos ambientais, entre outros atores públicos, desarticularam importantes bases de apoio ao garimpo ilegal. Foram apreendidas grandes quantidades de minério, desarticuladas redes criminosas e cumpridos mandados de prisão e busca em vários estados.
A desintrusão em terra indígena é uma medida que promove a retirada de ocupantes que não pertencem aos povos indígenas aos quais foi reconhecido o direito de usufruto exclusivo da terra. No Pará, a operação é fruto de decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou a retirada de invasores de terras indígenas.
A Operação Munduruku vai continuar em novas etapas para garantir a completa retirada dos invasores e impedir o retorno das atividades ilegais na Terra Indígena Munduruku. As ações devem ser divulgadas agora no início do mês pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
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