Giro Internacional: bomba da Segunda Guerra é encontrada em Paris

França
Uma bomba não detonada da Segunda Guerra interrompeu a circulação de trens em uma das mais importantes estações de Paris. O artefato, de aproximadamente 500 kg, foi encontrado durante uma obra a 2,5 Km da estação Gare du Nord, o terceiro terminal de trem mais movimentado da França e um dos mais movimentados do mundo. Autoridades acreditam que a bomba seja de origem britânica ou americana. A polícia isolou a área e a circulação de trens foi interrompida, afetando linhas de metrô metropolitanas, nacionais e internacionais, incluindo o serviço Eurostar, que liga Paris a Londres, no Reino Unido. O ministro dos transportes francês, Philippe Tabarot, alertou que a estação pode ficar fechada até a manhã deste sábado (8), a fim de que a operação de remoção seja concluída.
Palestina e Israel
Em Jerusalém, o acesso ao complexo da Mesquita de Al-Aqsa, na primeira sexta-feira do ramadã (7), foi permitido, por Israel, apenas a palestinos mais velhos e crianças. O local é tradicionalmente ocupado por milhares de muçulmanos durante o mês sagrado do islamismo, mas, desde o ataque do Hamas a Israel e a guerra em Gaza, as restrições da polícia israelense aumentaram. A Autoridade Nacional Palestina disse que o bloqueio viola as responsabilidades de Israel como potência ocupante. Este é o segundo ramadã desde o início da guerra e ocorre em meio a um frágil cessar-fogo.
República Democrática do Congo
A Organização das Nações Unidas (ONU) voltaram a alertar para a situação dos refugiados do leste da República Democrática do Congo (RDC), onde grupos paramilitares tomaram territórios. O conflito forçou 63 mil pessoas a fugirem para o país vizinho, Burundi. Cerca de 45 mil estão em um estádio ao ar livre na cidade de Rugombo, a poucos quilômetros da fronteira com a RDC. As condições sanitárias são precárias, com apenas 15 latrinas. Muitas famílias estão acampadas nas proximidades. A agência de refugiados da ONU, ACNUR, afirmou que os refugiados incluem um grande número de crianças desacompanhadas.
Coreia do Sul
Na Coreia do Sul, a justiça cancelou o mandado de prisão do presidente Yoon Suk-yeol, afastado do cargo em dezembro do ano passado, o que pode abrir caminho para sua soltura. Yoon está preso desde janeiro, acusado de insurreção por impor lei marcial e tentar dissolver o parlamento. A decisão da justiça se baseia em supostos erros processuais, mas não entrou no mérito das acusações criminais nem afeta o impeachment, que ocorre no tribunal constitucional do país. Apoiadores e críticos do presidente se manifestaram pela decisão de hoje.
*Com informações da Agência Reuters





