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Morre alemão ferido em explosão de apartamento no Rio

Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 28/05/2015 - 07:47
Rio de Janeiro
Edifício Canoas, de 19 andares, em São Conrado, na zona sul do Rio, onde ocorreu uma explosão, pouco antes das 6h. A explosão ocorreu no apartamento 1.001, no décimo andar (Fernando Frazão/Agência Brasil)
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Edifício Canoas, de 19 andares, em São Conrado, na zona sul do Rio, onde ocorreu uma explosão, pouco antes das 6h. A explosão ocorreu no apartamento 1.001, no décimo andar (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Edifício Canoas, de 19 andares, em São Conrado, na zona sul do Rio, onde ocorreu uma explosão há dez dias, no apartamento do empresário alemão Markus Muller, no 10º andar Fernando Frazão/Agência Brasil

O alemão Markus Muller, de 51 anos, morreu na madrugada de hoje (28) no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, onde estava internado desde a semana passada, depois que uma explosão, na madrugada da segunda-feira (18) atingiu seu apartamento no Edifício das Canoas, em São Conrado. O impacto da explosão foi tão forte que diversos apartamentos no condomínio ficaram danificados com pedaços de concreto e janelas destruídos.

A vítima teve 50% do corpo queimado e foi levada para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. De lá, ele foi transferido, dois dias depois para o Centro de Tratamento de Queimados, unidade especializada no Hospital Pedro II. A equipe médica tentou reanimá-lo, mas sem sucesso.

Ontem (27), o diretor do Instituto de Criminalística, Carlos Éboli Sérgio William, disse que a explosão no apartamento 1001, do prédio de 72 apartamentos, foi provocado pela má instalação do equipamento de gás na cozinha.

De acordo com  William, ficou comprovado tecnicamente que a peça que deveria vedar o gás, utilizado no fogão, não foi rosqueada com a pressão adequada, causando o vazamento.

“A conclusão da perícia é de que o ocorrido foi um acidente. Foram constatados também azulejos [posicionados] sobre azulejos; essas reformas atuais acarretam isso, pois aumentam a profundidade da peça de recepção e impedem a fixação total do rabicho, que é a peça.”

Também ficou constatado que a instalação do equipamento era recente e que o uso do interruptor levou à explosão. “Houve imperícia, negligência e imprudência”, disse.