Prêmio Juíza Patrícia Acioli deste ano reconhecerá trabalhos sobre cidadania
A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) promoveu hoje (10) o lançamento da 4ª edição do Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos. O tema deste ano é “Construindo a Cidadania” e tem por finalidade reconhecer os melhores trabalhos inscritos nas categorias “Práticas humanísticas”, “Trabalhos acadêmicos” e “Reportagem jornalística”, com premiação em dinheiro e troféus.
O Prêmio Juíza Patrícia Acioli foi criado em 2012 e homenageia a magistrada da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, assassinada com 21 tiros, vítima de uma emboscada, na porta de casa, no bairro de Piratininga, região oceânica de Niterói. no dia 11 de agosto de 2011. A premiação é aberta a estudantes e profissionais de todas as áreas.
Para o presidente da Amaerj, juiz Rossidélio Lopes, o objetivo do prêmio é assegurar que os direitos garantidos pela Constituição Federal, como a liberdade, igualdade e segurança, sejam sempre defendidos.
“Reconheceremos trabalhos na área da cidadania, por meio do fortalecimento do diálogo entre o Poder Judiciário e a população. O prêmio também é uma resposta dos magistrados do Rio de Janeiro ao que ocorreu com a colega Patrícia. As pessoas interessadas em melhorar a sociedade brasileira se identificam com ela, que sempre se destacou na luta pelos direitos dos cidadãos, contra a corrupção e no combate à violência social”.
As investigações do caso revelaram a participação de 11 policiais militares na morte da juíza Patricia Acioli, entre eles o ex-comandante do Batalhão de Polícia Militar de São Gonçalo, tenente-coronel Cláudio Luiz Silva, e o tenente Daniel Santos Benitez Lopes, apontados como mentores do crime. Todos os acusados foram condenados pela Justiça.