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Internacional

EUA impõem sanções a mais oligarcas russos por invasão à Ucrânia

Governo americano visa pessoas próximas ao presidente Putin
Steve Holland e Matt Spetalnick e Daphne Psaledakis – Repórteres da Reuters
Publicado em 03/03/2022 - 19:03
Washington
Casa Branca
© Arquivo/Agência Brasil
Reuters

Os Estados Unidos (EUA) impuseram nesta quinta-feira (3) novas sanções contra oligarcas russos, incluindo aqueles que atuam nos setores imobiliário e de petróleo, conforme o governo americano mira em pessoas próximas ao presidente russo, Vladimir Putin, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Os EUA aplicaram sanções de bloqueio total a oito oligarcas e autoridades, bem como a algumas de suas empresas, informou a Casa Branca, visando os super-ricos da Rússia que acumularam fortunas e influência política por meio de seus laços estreitos com Putin. "Queremos que ele [Putin] sinta o aperto, queremos que as pessoas ao seu redor sintam o aperto", disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, a repórteres.

Até agora, os EUA determinaram várias rodadas de sanções, inclusive contra o presidente Putin e o Banco Central russo, depois que as forças daquele país invadiram a Ucrânia no maior ataque a um Estado europeu desde a Segunda Guerra Mundial. Moscou chama o ataque de "operação especial".

Os EUA impuseram sanções ao magnata Alisher Usmanov, fundador da mineradora russa Metalloinvest, que a Casa Branca descreveu como “um dos indivíduos mais ricos da Rússia e um aliado próximo de Putin”.

A medida impede que sua propriedade seja usada nos Estados Unidos e por norte-americanos, incluindo seu iate de luxo, que a Casa Branca disse ter sido apreendido pela Alemanha, e seu jato particular.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a quem a Casa Branca acusou de ser "um grande fornecedor da propaganda de Putin", também foi alvo.

Os EUA também imporão restrições de visto a 19 oligarcas russos, seus familiares e associados, disse a Casa Branca em comunicado, e também emitirão sanções contra entidades e indivíduos russos que permitem a disseminação de desinformação no país.