Chilenos vão às urnas decidir sobre nova Constituição progressista


Os chilenos votaram neste domingo (4) para aprovar ou rejeitar uma nova constituição progressista em substituição ao texto atual, que data da ditadura de Augusto Pinochet.
O novo texto é o resultado de um acordo para acabar com protestos violentos contra a desigualdade e foca em direitos sociais, meio ambiente, igualdade de gênero e direito dos povos indígenas.
Embora cerca de 80% dos chilenos tenham votado para escrever a nova constituição no fim de 2020, as pesquisas mostram que o apoio do público ao novo texto caiu, em meio a medo de certas propostas e controvérsias sobre os constituintes eleitos para escrevê-lo.
O número de eleitores que planejam votar não ao novo texto passou o sim pela primeira vez em abril e tem mantido a liderança. As últimas pesquisas, antes de um blecaute de duas semanas, mostraram que o não está à frente, com 47%, contra 38% de sim e 17% de indecisos.
Mas ao contrário de eleições anteriores, a votação não é obrigatória, o que acrescenta mais uma camada de incerteza quanto ao resultado, segundo especialistas.
O presidente, Gabriel Boric, votou na cidade de Punta Arenas, no sul, na manhã deste domingo e prometeu preservar a unidade, independentemente do resultado.
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