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Internacional

França proíbe aplicativos em celulares de trabalho

Entre eles estão o Tik Tok e a Netflix
RTP*
Publicado em 24/03/2023 - 10:41
Paris
Tik tok, aplicativo
© Reuters/Danish Siddiqui/direitos reservados
RTP - Rádio e Televisão de Portugal

O governo francês proibiu hoje a instalação e o uso de aplicativos recreativos, como a rede social chinesa TikTok e a plataforma norte-americana de streaming Netflix, nos telefones celulares de trabalho dos 2,5 milhões de funcionários públicos.

De acordo com o governo, os aplicativos apresentam "riscos de cibersegurança para a proteção dos dados dos servidores e da administração".

Várias instituições e governos ocidentais proibiram ou restringiram o uso do TikTok nos telefones de trabalho.

Entre os aplicativos banidos estão jogos como Candy Crush, as plataformas de streaming, como a Netflix, e as plataformas recreativas, como o TikTok. A rede social Twitter também está incluída na lista.

A proibição, enviada aos vários ministérios por meio de uma instrução normativa, entra em vigor imediatamente e não abrange os telefones pessoais.

Os que desejarem usar um dos aplicativos proibidos para comunicação institucional devem pedir permissão no departamento de informática do seu ministério ou do órgão público.

Em caso de violação da proibição, ainda não está previsto nenhum sistema unificado de sanções. 

Qualquer medida punitiva deverá ser decidida "em nível da gestão" de cada ministério ou organismo.

O governo norte-americano, a Comissão Europeia, os governos canadense e britânico, entre outros países e organizações, proibiram recentemente seus funcionários de usarem o TikTok nos telefones de trabalho.

No centro da medida está uma lei chinesa de 2017, que exige que as empresas locais entreguem dados pessoais relevantes para a segurança nacional mediante solicitação das autoridades.

O governo chinês "nunca pediu e nunca pedirá a alguma empresa ou indivíduo que recolha ou entregue dados do estrangeiro que violem as leis locais", disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning.

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