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Política

Jorge Viana diz que verá o que pode ser feito se assumir Presidência do Senado

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 05/12/2016 - 23:52
Brasília
Brasília - O senador Jorge Viana, fala durante o quinto dia de julgamento final do processo de impeachment da presidenta afastada, Dilma Rousseff, no Senado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, saiu há pouco da residência do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que foi afastado hoje (5) da Presidência da Casa por uma decisão do ministro Marco Aurélio do Supremo Tribunal Federal (STF). Viana disse que vai aguardar para ver o que pode ser feito nas últimas semanas do ano legislativo caso assuma como presidente do Senado. Viana estava acompanhado do líder do PT, senador Humberto Costa, e do senador  Paulo Rocha (PT-PA).

Brasília - O senador Jorge Viana, logo depois de reunião com Renan Calheiros após decisão do STF de afastar Calheiros do Senado (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

 O senador Jorge Viana, logo depois de reunião com Renan Calheiros após decisão do STF de afastar Renan da Presidência do Senado Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“Vamos aguardar, que a situação é gravíssima. Pedimos a compreensão de todos para aguardar até amanhã, que confirmando a notificação e o afastamento do presidente Renan, eu vou olhar a pauta e ver o que podemos fazer com o tempo que nós temos”, disse Jorge Viana.

O Senado tem previsão de votações para esta semana e para a próxima, depois entra em recesso. Viana disse que não vai se antecipar sobre a retirada ou não da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto dos Gastos Públicos da pauta, previsto para ser votada no dia 13 em segundo turno. “Existem matérias importantíssimas para serem votadas e, mesmo aquelas que eu tenha divergência de mérito, pode ser que [entre na pauta porque] tenha uma maioria”, disse Jorge Viana.

Segundo o vice-presidente do Senado, durante a reunião na casa de Renan, eles não receberam nenhuma ligação do Executivo. Viana também disse que não vai fazer julgamento de valor da decisão tomada pelo Supremo.