É no mercado da moda que se destacam, cada vez mais, empreendimentos da cultura afro. São produtoras que apresentam, no estilo que desenham e costuram, algo além da combinação de cores fortes e traços marcantes.
Para a sócia-fundadora do Barravento Ateliê, Raíssa Gomes, a moda afro-brasileira é uma forma de expressão política e valorização da identidade.
Muitas pessoas utilizam a moda afro apenas como estética. Outras, vestem para se sentir bem e mostrar quem é e de onde vem. É o caso da estudante de serviço social Monique Britto. Mas, antes de se identificar com esse estilo, Monique passou por um processo de reconhecimento da própria identidade.
A designer de moda Makota Kisandembu, da Anamab - Associação Nacional de Moda Afro-Brasileira -, reclama que a moda afro não tem espaço garantido nos grandes eventos.
A brasileira usa muito mais peças afro do que imagina. Pulseiras, colares, turbantes, estampas de tecidos. Vários elementos de matriz africana estão nas roupas do dia-a-dia e fazem referência à nossa história, cultura e ancestralidade.
A Anamab, por exemplo, reúne cerca de 40 produtoras que trabalham com a moda afro em várias regiões do país. Para conhecer o trabalho desses empreendimentos e as ações voltadas à valorização da moda afro-brasileira, acesse: associacaodamodaafrobrasileira.blogspot.com.br