Após a destruição do Museu Nacional devido a um incêndio de grandes proporções no dia 2 de setembro, o ministério da Educação anunciou a inclusão no orçamento do ano que vem de R$ 45 milhões destinados a conservação de prédios históricos ligados aos institutos e universidades federais.
O museu ligado a Universidade Federal do Rio de Janeiro, estava instalado em um edifício histórico construído há 200 anos e que foi residência da família real. O palácio carecia há anos de ações de conservação e não tinha sistema adequado de proteção contra incêndios.
De acordo com o secretário executivo do MEC, Henrique Sartório, o projeto prevê o lançamento de um chamamento público para que as intituicões apresentem propostas.
Ele afirmou que a equipe do novo governo já está ciente da importância da manutenação da verba. E também da alocação de R$ 55 milhões feita pelo Congresso Nacional para a reconstrução do Museu Nacional.
A medida foi anunciada junto com outros repasses exclusivos para a recuperação do Museu Nacional. R$ 5 milhões do próprio MEC serão destinados para a elaboração do projeto básico de reconstrução do museu. Já R$ 2,5 milhões da Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior vão financiar os trabalhos de pesquisa do museu que é um importante braço da UFRJ dedicado principalmente às ciências naturais e antropologia.
As verbas se somam aos R$ 10 milhões liberados pelo MEC para as ações emergenciais logo a´pós o incêndio.
De acordo com o diretor do museu, Alexander Kellner, a primeira etapa desse trabalho que é o escoramento das paredes está 51% concluída.
Mas, apesar da cautela já foi possível recuperar cerca de 1500 itens incluindo peças da coleção egípcia de Pedro Segundo e de povos pré colombianos. E fragmentos do crânio de Luzia ,o fóssil humano mais antigo já encontrado no Brasil.