A manifestação, que acontece no mês de setembro, mistura folclore e religião em um encontro da cultura indígena amazônica com a religião católica introduzida com a chegada dos jesuítas.
O primeiro dia é reservado para a principal procissão: a condução do Arco do Çairé: um símbolo em formato de semicírculo que representa a arca de Noé, feito com cipó ou madeira, adornado com fitas e flores coloridas, que simbolizam a fartura de alimentos na região.
Pelos dias seguintes acontecem ritos religiosos, ladainhas e rezas.
A noite é reservada para as atrações musicais com muito carimbó e o famoso Festival dos Botos Tucuxi e Cor de Rosa.
Jocilene Borari é uma das coordenadoras do festival e conta que este ano a ideia é fazer um retorno às origens.
E para garantir que todos aproveitem o melhor da festa, a Secretaria Municipal de Saúde vai realizar, entre outros atendimentos, teste de glicemia e verificação de pressão arterial.
A Vigilância Sanitária iniciou os trabalhos em Alter do Chão na semana passada, com orientação aos ambulantes e comerciantes locais e a Unidade Básica de Saúde 24h conta com uma equipe de atenção básica reforçada para o atendimento à população.