Um acordo de cooperação foi assinado nessa quarta-feira entre o IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - e a CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - para preservar o patrimônio cultural material da Igreja Católica.
Imagens e peças de arte sacra, conventos, igrejas e imóveis estão entre bens culturais que devem ser preservados. O acordo prevê uma análise dos bens tombados, identificação do patrimônio e capacitação para conservação e acervo por funcionários da igreja católica.
A presidente do Iphan, Larissa Peixoto, destaca que 400 bens podem ser beneficiados pela parceria.
Para o secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, cuidar do acervo é também cuidar da memória do povo.
No Brasil 32% dos bens tombados pertencem a igreja católica. A Catedral de Brasília, a igreja da Candelária no Rio de Janeiro, a igreja do Bonfim em Salvador são exemplos desse patrimônio, assim como os imóveis nos conjuntos tombados em Ouro Preto, em Minas Gerais, Alcântara, no Maranhão e Paraty, no Rio de Janeiro.
Com duração de três anos, a cooperação não prevê repasse de recursos financeiros, sendo que o custeio das ações ocorrerá dentro do orçamento das duas instituições.