No Centro Oeste do Brasil se misturam as riquezas naturais de chapadas e o modernismo de algumas cidades, como a capital, Brasília. Na Semana Nacional de Museus, fica difícil falar de apenas um, diante de tantas opções. Em Cuiabá, um espaço conta um pouco da história do planeta Terra e da humanidade. É o Museu de História Natural de Mato Grosso, localizado na Casa Dom Aquino.
Inaugurado há mais de 15 anos, teve parte do acervo arqueológico e paleontológico enviado a outros estados e países, por falta de local adequado para armazenamento. Atualmente, o Museu de História Natural de Mato Grosso abriga exposições e ações educativas, rodeadas pela natureza, que é a cereja do bolo. O lugar é um convite para somar aprendizado e lazer. Como faz, sempre, com a família, a gastrônoma Vanessa Ramos.
A curadora do Museu de História Natural de Mato Grosso, Vitória Zanquetta, conta que o local recebe muitos pesquisadores, já que algumas exposições são permanentes.
Ela explica que, até agosto, o museu recebe a exposição temporária de artes rupestres na Chapada dos Guimarães. A entrada inteira custa R$ 12 e, aos domingos, é de graça.
E a mais de mil quilômetros dali, está a capital do país, que abriga diversos museus. No coração de Brasília, o chamado Plano Piloto, fica o Memorial dos Povos Indígenas, praticamente ao lado do Memorial JK, dedicado ao ex-presidente Juscelino Kubitscheck.
Desenhado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o espaço tem formato arredondado, que lembra as cabanas usadas pelos indígenas da etnia Yanomami. Hoje em dia, esses povos originários lutam pela terra onde vivem, na região do Amazonas, e contra invasões ilegais de garimpeiros.
Valorizar a cultura e a história dos povos originários é uma forma de respeitar e preservar as etnias. Desde os dinossauros, aos meteoros, até os novos habitantes do Planeta. Passando pelas culturas e suas misturas. É preciso olhos atentos para ver o passado registrado e guardado nos Museus.





