A proposta construída pela ministra brasileira Margareth Menezes foi apresentada, nesta quinta-feira (9), em encontro com os ministros da cultura do Mercosul no Palácio do Governo do Estado do Pará, em Belém.
A declaração conjunta dos países considera que a desigualdade racial é um problema estrutural a ser enfrentado em toda a região, e incide tanto nas desigualdades econômicas, como na influência das dinâmicas sociais, culturais e políticas. E também reconhece a contribuição dos povos indígenas e afrodescendentes na formação social e identidade cultural do Mercosul.
Na proposta defendida pela ministra da Cultura brasleira está a criação da campnha “Mercosul sem racismo”, com a inlclusão de políticas culturais específicas para povos indígenas e comunidades tradicionais. O objetivo é combater a desigualdade e o racismo.
A ministra Margareth Menezes reforçou que agora é hora dos países aprofundarem campanhas contra o racismo.
Os países se comprometeram a fortalecer a cooperação para assegurar o pleno exercício dos direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos das pessoas discriminadas. Além de adotar ações afirmativas com perspectiva de gênero como ferramenta de combate as desigualdades raciais e promoção da democracia.
O Mercosul Cultural reúne ministros da Cultura do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, que são titulares do bloco, além de estados associados Chile, Colômbia, Equador, Bolívia e Peru.
Nesta quinta, o Brasil passou a presidência Pro Tempore do bloco de ministros da cultura para o Paraguai.
*O repórter viajou a convite do Ministério da Cultura.