Vinte e sete comunidades quilombolas foram certificadas nesta sexta-feira (17) como remanescentes de quilombo, pela Fundação Cultural Palmares. Destas, 24 ficam no Maranhão. Outras duas estão na Bahia e uma em Minas Gerais.
A certificação das comunidades é a primeira etapa do processo de titulação que termina com a posse definitiva do território, após o reconhecimento do Incra.
A certificação da Fundação, no entanto, já assegura alguns benefícios às comunidades contempladas como o direito à moradia, saneamento básico e à participação em programas sociais do governo federal, como o Bolsa-Família.
As comunidades maranhenses são: Carapirá, Lago do Sapateiro e de São Vicente, na cidade de Guimarães; de Cedreiro e Simauma, Ponta do Curral, São José e São Miguel do Povoado Querés, em Penalva; Campinho, Deus Bem Sabe, Luciana, Malungos de Olho D´Água, Paxibal e Tanque da Rodagem e São João, em Serrano do Maranhão.
Também ficam no Maranhão as comunidades certificadas de Cuba e Sudário, no município de Pinheiro; Malhada dos Pretos e Santa Cruz, em Peri-Mirim; Sassuy, em Bequimão; Pericaua, em Cedral; Acre, em Cururupu e Rio do Curral, Mirinzal e Castelo, em Monção.