Comissão da Alerj pede retirada de peças do candomblé do Museu da Polícia Civil
Peças sagradas do Candomblé e da Umbanda correm o risco de degradação no Museu da Polícia Civil do Rio de Janeiro. A avaliação é da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado, que visitou nesta segunda-feira (21) o acervo apreendido na primeira metade do século XX. O deputado estadual Flávio Serafini lembrou que o acervo além do valor religioso, tem uma importância histórica e cultural.
Segundo Serafini, é preciso realizar uma devolução simbólica dessas peças apreendidas e a gestão do acervo deve ser compartilhada com representantes das religiões de matrizes africanas.
No dia 5 de setembro, a Assembleia Legislativa do Rio realiza audiência pública com a presença de representantes das religiões de matrizes africanas, do movimento negro e do Museu da Polícia Civil. O objetivo é discutir a importância e o melhor destino para o acervo que inclui imagens religiosas, vestimentas e instrumentos musicais. Até o fechamento dessa reportagem, a Polícia Civil não se pronunciou sobre o tema.





