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Economia

Trocando em Miúdo: Rotativo do cartão de crédito, melhor não usar

Trocando em Miúdo
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Apresentação Eduardo Mamcasz
27/01/2017 - 02:00
Brasília

Olá, prezada pessoa ouvinte cidadã.

 

A prosa de hoje é em cima de quem acaba tendo que usar o famoso cartão de crédito rotativo, que é aquele que cobra juros em cima de juros de uma prestação que não foi paga. Tem banco cobrando até 1.158% ao ano, mas a média é de 436% ao ano, segundo levantamento feito pela Proteste – Associação de Consumidores.

 

O Banco Central não tem como, legalmente, controlar o quanto está sendo cobrado de juros, pelos bancos, em cima do cartão de crédito, explica, neste programa, a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

 

O detalhe mais preocupante ainda da pesquisa é na comparação feita com o que é cobrado de juros no cartão de crédito rotativo nos outros países vizinhos da nossa América Latina. Enquanto no Brasil são cobrados, na média, 435% de juros ao ano, no primeiro lugar isolado, em segundo vem o Peru, onde a cobrança não passa dos 43,7%.

 

Para saber mais detalhes, ouça o programa.

 

Então, tá. Inté e axé.

 

 

*Trocando em Miúdo: Quadro do programa Em Conta, da Rádio Nacional da Amazônia. Aborda temas relacionados a economia e finanças, traduzidos para o cotidiano do cidadão. É distribuído em formato de programete, de segunda a sexta-feira, pela Radioagência Nacional. Acesse aqui as edições anteriores.

**Este programa é uma reprise de 22 de novembro de 2016.

*** Segundo a Nota de Política Monetária do Banco Central, divulgada nesta quinta-feira (26), os juros médios do cartão de crédito rotativo alcançaram 484,6% ao ano em dezembro de 2016, que é quando o cidadão decide pagar apenas o chamado valor mínimo do cartão. Quando o cidadão decide parcelar a fatura, aí os juros chegaram a 153,8% ao ano, em dezembro do ano passado. Veja na matéria da Agência Brasil

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