Representantes das associações de juízes federais, do trabalho, e de procuradores do Ministério Público Federal conversaram com a imprensa nesta quinta-feira, dia em que as categorias fizeram mobilização em diversas cidades, atingindo ao todo 12 estados.
Para o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Roberto Veloso, está acontecendo uma tentativa de enfraquecer a magistratura não só com a falta de reajuste salarial e corte de benefícios, mas com projetos de lei como de punição para abuso de autoridade que tramita no Senado.
O Conselho que reúne os juízes presidentes de tribunais de justiça no Brasil divulgou nota contrária à manifestação. Eles afirmam que o movimento seria uma forma de pressionar o Supremo Tribunal Federal, que marcou para o próximo dia 22 o julgamento da ação que pode regulamentar e restringir a concessão do beneficio do auxílio-moradia. Os representantes das categorias mobilizadas negam que a intenção seja essa.
Hoje, o auxílio-moradia de cerca de R$ 4,3 mil pode ser concedido a todos os magistrados, graças a liminar do ministro do Supremo, Luiz Fux.
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho foi a única que divulgou balanço do ato. 33% dos juízes da categoria aderiram à mobilização.
