A empresa suíça de turismo AMOMA, vai assinar um TAC, termo de ajustamento de conduta, proposto pelo Ministério Público do Distrito Federal. Segundo o órgão, a empresa conhecida como TRIPONLINE foi alvo de reclamações de consumidores que alegam publicidade enganosa em anúncios de reserva em hotel.
Em parceria com o site de reservas TRIVAGO, a empresa oferecia vagas, mas quando o comprador tentava concluir a reserva, o sistema informava que outra pessoa já havia fechado negócio. Em uma nova pesquisa, a vaga voltava a aparecer como disponível.
Segundo o Ministério Público, a empresa deve divulgar nos anúncios, e de forma clara, quantas vagas estão disponíveis e o preço das reservas, em reais, incluindo taxas extras, para se adequar às leis brasileiras.
Além disso, o termo de ajustamento determina que TRIPONLINE forneça atendimento em português, por e-mail e telefone, para os consumidores brasileiros, ainda que a empresa seja suíça. Nesses canais de comunicação, as demandas devem ser respondidas em até cinco dias.
Segundo o MPDF, a companhia suíça foi notificada no início deste mês e tem até o dia dois de abril para cumprir o TAC. Se não cumprir o acordo, está sujeita a pagar dez mil reais por dia de atraso.
Na internet, em sites de reclamação de usuários, os relatos registram casos de reservas canceladas, alteradas e taxas consideradas abusivas para cancelamento pedido pelo cliente. Nossa reportagem não conseguiu contato com as empresas Trivago e Amoma.