A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) descarta periodicidade mínima dos reajustes nos preços dos combustíveis.
As alterações quase diárias no preço do diesel foram um dos motivos que levaram os caminhoneiros a entrar em greve, no mês de maio. A categoria reclama que é difícil planejar o preço do frete com o combustível variando diariamente.
A ANP trabalha para editar uma resolução com mecanismos para dar mais transparência à formação dos preços. A decisão de não determinar uma periodicidade mínima para os reajustes foi baseada em uma tomada pública de contribuições realizada pela agência, com 179 sugestões de consumidores e representantes do setor do petróleo e gás.
De acordo com a ANP, a resolução ainda será submetida à consulta e audiência pública.
A Agência do Petróleo informou ainda que o texto recomendará o fim da divulgação antecipada das datas dos reajustes.
Outras medidas que devem ser priorizadas pela ANP são a entrada de novos atores no segmento do refino de combustíveis para ampliar a concorrência, causando a redução nos preços, além de mecanismos tributários para amortecer aumentos nos combustíveis.