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Economia

Indicador Antecedente de Emprego da FGV tem a maior queda desde 2008

FGV
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Tâmara Freire
11/05/2020 - 13:30
Rio de Janeiro

O Indicador Antecedente de Emprego, medido pela Fundação Getulio Vargas, já apresenta os efeitos severos da pandemia do novo coronavírus e despencou quase 43 pontos em abril, ficando abaixo dos 40 pontos.

 

Essa é a maior queda mensal desde 2008, o que fez o indicador chegar ao seu menor nível histórico. Todos os sete componentes do indicador tiveram queda, com quatro deles recuando pelo menos 50 pontos.

 

De acordo com os especialistas da FGV, os níveis recordes de incerteza tornam empresários e consumidores cautelosos, impactando negativamente as expectativas para os próximos meses. Com isso, o sub-índice de expectativas apresentou o pior resultado, com queda de mais de 76 pontos.

 

A FGV também divulgou nesta segunda-feira o Indicador Coincidente de Desemprego, que subiu 5,9 pontos em abril, alcançando 98,4 pontos. Os resultados representam as maiores medições feitas desde 2018. No entanto, quanto maior o número pior o resultado, já que o ICD varia no mesmo sentido da taxa de desemprego.

 

O indicador é produzido a partir da percepção das famílias sobre o mercado de trabalho e de acordo com os pesquisadores da fundação, apontou a falta de esperança de que a tendência de piora iniciada nos últimos dois meses e aprofundada em abril possa ser revertida no curto prazo.

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