O IGP-M, Índice Geral de Preços – Mercado, usado como referência para o reajuste dos contratos de aluguel no país, subiu 0,87% em dezembro e fechou o ano com alta acumulada de 17,78%. Conforme os dados divulgados nesta quarta-feira (29) pela Fundação Getulio Vargas, a taxa ficou abaixo da observada no ano passado, de 23,14%. E, a boa notícia é que o indicador continua em desaceleração desde maio, quando alcançou, no acumulado de 12 meses, o teto de 37,04%.
O economista e coordenador dos Índices de Preços da Fundação, André Braz, enfatiza que a tendência é que o IGP-M prossiga em desaceleração no primeiro trimestre de 2022.
Enquanto isso, segundo ele, os contratos de aluguel, principalmente os residenciais, que são reajustados com base no IPC, o Índice de Preços ao Consumidor, também medido pela FGV, têm tido vantagem, já que nos últimos 12 meses, este indicador subiu 4,5%.
De acordo com André Braz, os grandes vilões da alta do IGP-M neste ano foram os preços dos produtos vendidos no atacado e que foram prejudicados pela crise hídrica ou influenciados pelo aumento do preço do barril do petróleo.
A lista foi puxada pela cana-de-açúcar, seguida pelo óleo diesel e o café.
