Ministério da Economia reduz expectativa de crescimento do PIB
O Ministério da Economia reduziu a expectativa de crescimento da economia neste ano. O índice caiu de 2,1% para 1,5%, de acordo com o Boletim Macrofiscal, divulgado nesta quinta-feira. A previsão continua mais otimista que a do mercado, que espera alta de 0,49% no último Boletim Focus.
Entre as razões para a queda no índice, estão os impactos da guerra na Ucrânia e o risco da pandemia sobre o crescimento econômico e a inflação.
A favor do crescimento em 2022 estão a taxa de poupança elevada, a recuperação do setor de serviços, a melhora do mercado de trabalho e o alto volume de investimento, tanto privado como em parceria com o setor público.
O chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos, Adolpho Sachsida, disse que o governo vai anunciar medidas para fortalecer o crédito e que pretende zerar o PIS/Cofins do diesel. Ele apontou a importância de reformas micro e macroeconômicas.
Para a inflação, o ministério espera agora um índice de 6,55% em 2022. O número anterior era de 4,7%. O secretário de Política Econômica, Pedro Calhman, disse que a alta inflacionária é um fenômeno global.
Para 2023, o boletim manteve a expectativa de crescimento do PIB, o Produto Interno Bruto, de 2,5%. Já a inflação deve fechar o próximo ano em 3,25%.