Sandra Regina mora em Brasília e viajou para uma cidade próxima, Caldas Novas, em Goiás, no último final de semana. Ela teve sorte de encontrar um local para se hospedar. A cidade já está com 100% de ocupação até o fim de julho. Caldas Novas e Aruanã, também em Goiás, são o destaque do levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, que aponta uma média de 85% na taxa de ocupação hoteleira em todo o país até o final deste mês. Sandra conta que o setor turístico e hoteleiro tem evoluído nos últimos anos.
Assim como Sandra, muitos outros turistas estão a procura de hotéis para descansar neste mês de férias escolares. No período mais frio do ano, as cidades históricas de Minas Gerais lideram a ocupação hoteleira na região Sudeste, chegando a 85%.
O interior de São Paulo também é um dos destinos mais procurados nessa temporada de frio, assim como as cidades gaúchas de Gramado e Bento Gonçalves, onde 4 em cada 5 vagas estão reservadas. Para quem quiser fugir do frio, na região nordeste Ceará e Pernambuco são os pontos mais procurados pelos turistas. As duas capitais nordestinas devem alcançar 70% da ocupação hoteleira.
Até os destinos menos procurados tiveram aumento da demanda após os dois primeiros anos de pandemia. Em São Luís, capital maranhense, a média de ocupação nos primeiros seis meses de 2022, já é a maior dos últimos 10 anos, de acordo com a prefeitura. Em junho, a ocupação dos hotéis já estava acima dos 70%.
De acordo com dados mais recentes do IBGE, a evolução do setor turístico na capital maranhense, acompanha a média nacional. Atividades turísticas cresceram 2,6% em maio no país, o terceiro resultado positivo seguido, em um período em que acumulou um ganho de quase 12%. Ainda assim, o segmento se encontra 0,1% abaixo do patamar registrado antes da pandemia.