O IPC-S, Índice de Preços ao Consumidor-Semanal, da segunda quadrissemana de janeiro de 2023, subiu 0,49% e acumula uma alta de 4,29% nos últimos 12 meses.
O Índice, medido pelo FGV Ibre, Instituto Brasileiro de Economia da FGV, registra a variação do custo de vida para famílias com renda entre um e 33 salários-mínimos.
Quatro das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo.
A capital mineira foi a que registrou maior variação, de 0,73% na primeira quadrissemana para 0,88% na segunda.
O economista do FGV Ibre, Matheus Peçanha, explicou que o grupo da educação foi o fator que mais contribuiu para o aumento do índice nas quatro capitais.
Já o IGP-10, Índice Geral de Preços 10, registrou variação de 0,05% em janeiro e acumula uma alta de 4,27% em 12 meses. O resultado favoreceu a desaceleração da taxa, que registra o menor acumulado para o índice desde novembro de 2019.
O IGP-10 registra a alta de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços ao consumidor final.
Matheus Peçanha afirma que o índice foi muito influenciado pela alta do custo da produção nos últimos três anos e que a desaceleração desses custos começa a refletir agora nos preços ao consumidor.
Em janeiro de 2022, o IGP-10 tinha subido 1,79% no mês e acumulava elevação de quase 18% em 12 meses.
