O rendimento mensal dos brasileiros começou a apresentar melhoras após a pandemia. Depois de perdas em 2020 e em 2021, a massa do rendimento mensal real subiu 6,6% em 2022, indo para mais de R$ 253 bilhões. Esse é um dos principais resultados da PNAD Contínua: Rendimento de todas as fontes, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo IBGE.
O estudo também revela que o percentual de pessoas com rendimento na população do país foi o maior da série histórica, iniciada em 2012, como explica Alessandra Brito, pesquisadora do IBGE.
“134,1 milhões de pessoas possuem algum tipo de rendimento no país, seja do trabalho ou de outras fontes. Isso foi um aumento em relação a 2021. Em 2021 tinha sido 59,8% da população do país - a população residente -, tinha tido algum tipo de rendimento, quanto em 2022 aumentou para 62,6%. Em todas as grandes regiões, a gente observa esse aumento”.
Além disso, o rendimento médio mensal domiciliar por pessoa chegou a R$1.586, uma alta de quase 7% frente a 2021. O mercado de trabalho e o Auxílio Brasil são apontados como motivos para essa recuperação nos rendimentos da população brasileira.
Por outro lado, a pesquisa do IBGE constatou a manutenção das desigualdades regionais. O Nordeste continua com o menor rendimento médio mensal domiciliar per capita, de pouco mais de R$ 1 mil, enquanto a Sul tem o maior, chegando perto de R$ 1.950, conforme aponta Alessandra Brito.
“Na região Sul, é onde a gente tem a maior proporção de pessoas com algum tipo de rendimento - 67% -, enquanto na região Norte, onde a gente tem a menor proporção, 55,9%”.
Outra informação da pesquisa é quanto ao número de beneficiários de programas sociais. Entre 2020 e 2022, a proporção de domicílios com algum beneficiário de programas sociais caiu de 15% para 1,5%, ao passo que aumentou de 8,6% para quase 17% a proporção de domicílios com algum beneficiário do Auxílio Brasil.
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