O governo federal prevê um orçamento total de mais de R$ 5 trilhões 543 bilhões para 2024. Desses, R$ 1 trilhão e 670 bilhões são para seguridade social, como saúde, aposentadorias, pensões, assistência social e Bolsa Família.
Enquanto R$ 1 trilhão e 730 bilhões são para o refinanciamento da dívida pública e pagamento de juros, e outros R$ 1 trilhão e 900 bilhões para demais gastos públicos.
Para o próximo ano não está previsto nenhum déficit público, ou seja, a meta é que o volume de despesas seja o mesmo das receitas. É o que está previsto no novo marco fiscal, aprovado na última semana pelo Congresso Nacional e sancionado, com vetos, nesta quinta-feira, pelo presidente Lula.
Em coletiva de imprensa, antes da divulgação do Projeto de Lei Orçamentário Anual 2024, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou a variação entre despesas e receitas previstas no arcabouço fiscal, que substituiu o teto de gastos.
Para cumprir esse objetivo, no entanto, o governo precisará arrecadar mais R$ 168 bilhões no próximo ano.
Segundo o ministro Fernando Haddad, as estimativas para o orçamento de 2024, no primeiro ano de vigência do novo arcabouço fiscal, buscam conferir sustentabilidade econômica ao país.
O orçamento de 2024 prevê ainda o salário mínimo de R$ 1.421. Mais de R$ 100 maior do que o atual valor.
E a projeção do governo federal para o crescimento do PIB no ano que vem é de 2,26%, enquanto a inflação esperada é de 3,3%.
Com colaboração de Gésio Passos e informações da Agência Brasil