Giro Internacional: Rússia informa que vai firmar parceria com o Irã
Rússia: A Rússia informou que vai assinar uma parceria estratégica com o Irã, incluindo a área da defesa. O Kremlin informou que o presidente russo, Vladimir Putin, vai receber o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, no próximo dia 17, quando será assinado um pacto de parceria estratégica abrangente. Os dois países discutem como expandir ainda mais os laços nas áreas humanitária, de comércio, investimento, transporte e logística, além de uma cooperação mais estreita na área de defesa. Durante a visita, os dois líderes também abordarão questões regionais e internacionais.
Moscou vem se aproximando do Irã e de outros países hostis aos Estados Unidos, como a Coreia do Norte, desde o início da invasão da Ucrânia. Washington acusa Teerã de fornecer mísseis balísticos de curto alcance à Rússia para uso na guerra. Os iranianos negam.
Sudão: No Sudão, soldados comemoram a retomada pelo exército da cidade de Wadi Madani, capital do estado de El gezira. Os militares expulsaram os combatentes das Forças de Apoio Rápido, grupo paramilitar que disputa o controle do país. A conquista de Wadi Madani marca um possível ponto de virada na guerra civil de quase dois anos. O conflito já expulsou mais de 12 milhões de pessoas de casa e colocou metade da população em risco de fome. O exército, leal ao governo reconhecido internacionalmente, obteve avanços recentes após o envio de ajuda de aliados.
Bolívia: Na Bolívia, chuvas intensas no fim de semana deixaram um rastro de destruição em Quime, no departamento de La Paz, a sudeste da capital. Quinhentas famílias foram afetadas e entre 40 a 60 casas foram danificadas pelo transbordamento de rios. Em Tacoloma, no departamento de Cochabamba, a chuva provocou o deslocamento de uma grande encosta, abrindo uma falha geológica que engoliu várias casas. As autoridades tentam fazer valer uma ordem para os moradores deixarem a área, que foi condenada.
O presidente Luiz Arce determinou a distribuição de mais de 21 toneladas de ajuda humanitária e a mobilização de militares para o trabalho de socorro. Por enquanto, não há registro de mortes, mas isso pode mudar com o avanço das buscas.
*Com informações da agência Reuters.
