Termina nesta sexta-feira, dia 27, o prazo para as secretarias municipais e estaduais, de educação, indicarem ao MEC, Ministério da Educação, as escolas interessadas em aderir ao programa Escolas-Cívico-Militares, do governo federal.
Neste primeiro momento, em uma fase de testes, serão 54 escolas que poderão receber a nova gestão: duas em cada estado e no Distrito Federal.
Até 2023, mais de 200 escolas públicas de todo o país serão geridas junto com militares das forças armadas. Essa é a meta prevista pelo Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, que vai destinar um milhão de reais, por ano, para as unidades que aderirem.
A prioridade é que o modelo seja implementado em escolas de regiões de vulnerabilidade social, já que, segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o objetivo é a melhoria do ambiente escolar, redução dos índices de violência, repetência e abandono da escola.
Como a adesão é voluntária, a orientação é que as secretarias de educação façam uma consulta pública, para saber a opinião da comunidade escolar. O projeto vai ser em parceria com as Forças Armadas, já que militares devem fazer as atividades de disciplina e organização e serão contratados para as escolas, por um processo seletivo, e devem passar por treinamento, junto com os profissionais que já trabalham nas instituições de ensino básico.