Idealizadora do projeto Literatura Acessível, a brasileira Carina Alves recebeu, nesta quinta-feira, em uma cerimônia na cidade de Abidjan, na Costa do Marfim, o Prêmio Confúcio de Alfabetização.
Organizado pela Unesco, o prêmio contempla iniciativas voltadas para o fortalecimento da educação. O evento também marca o Dia Internacional da Alfabetização, nesta quinta-feira, dia 8.
O projeto Literatura Acessível tem como objetivo promover a inclusão e a participação social de pessoas com deficiência por meio da educação, do esporte e da cultura.
Há 20 anos trabalhando com crianças e jovens com deficiência, Carina Alves não esconde a emoção que sentiu ao ter o projeto indicado ao prêmio, ao lado de trabalhos do Reino Unido, Índia, Malásia, África do Sul, e Emirados Árabes. Fundadora do Instituto Incluir, ONG carioca de projetos de inclusão, Carina comemora a premiação que destinará 30 mil dólares ao Instituto.
O projeto Literatura Acessível já tem 8 anos desde sua criação e já inscreveu mais de 2 mil alunos. Além dos livros de acessibilidade, com linguagem em braille, libras, audiodescrição e pictogramas, o Literatura Acessível também oferece e-books gratuitos e um aplicativo.
