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Educação

Câmara dos Deputados debate sobre greve da educação pública federal

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Sayonara Moreno - repórter da Rádio Nacional
20/06/2024 - 15:49
Brasília
Brasília (DF) 20/06/2024 Audiência pública na comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados para discutir a greve da educação pública federal.  Foto Lula Marques/ Agência Brasil
© Lula Marques/ Agência Brasil

Às vésperas de uma definição sobre a manutenção ou o fim da greve dos servidores da educação federal, o presidente Lula voltou a pedir compreensão das categorias e demonstrou preocupação com os estudantes sem aula.  

A declaração foi durante entrevista à Rádio Verdinha, de Fortaleza, no Ceará. O presidente foi ao estado para anunciar investimentos em instituições de Educação e Saúde.  

Há mais de dois meses, os professores de universidades e institutos federais cruzaram os braços por reestruturação na carreira e reajuste salarial. Após a sexta rodada de negociações, os trabalhadores ainda avaliam a proposta do governo, em assembleias pelo país.  

Em meio a esse impasse, aconteceu um debate sobre a greve da educação pública federal, nesta quinta-feira (20), na Câmara dos Deputados. Presente do encontro, o presidente do SINASEFE, Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Carlos Lobão, criticou a falta de reajuste para 2024 e comparou a outras carreiras federais.  

Em participação por videoconferência, o representante do MEC, coordenador de articulação institucional, Fernando Matos, explicou que o governo defendeu o retorno às atividades para continuar a negociação de pautas das categorias. E destacou que o reajuste salarial está proposto de forma fracionada.  

O Ministério da Gestão informou que a proposta de reajuste para as duas categorias é de aumentos em 2025 e 2026. Mas sem reajuste para este ano, por falta de orçamento, já que, no ano passado, todos os servidores federais receberam 9%. 

A última rodada de negociação com os trabalhadores da educação em greve não levou nova proposta de reajuste, mas alguns avanços, na avaliação do ANDES. A entidade disse que o MEC topou revogar, após a assinatura do acordo, da portaria que "alterou a carga horária mínima e impôs o ponto eletrônico para professores e professoras do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico”.  

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