O ginasta Arthur Nory não tirou o sorriso do rosto na homenagem que recebeu no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, pela medalha de bronze no Campeonato Mundial de Liverpool (Inglaterra), na barra fixa. Campeão do aparelho há três anos, ele teve de reinventar após passar em branco nas duas principais competições de 2021: o Mundial de Kitakyushu e a Olimpíada de Tóquio (ambos no Japão).
Não foi só no tablado que o ano passado foi pesado para Nory. Em setembro de 2021, a mãe dele, Nadna, sofreu um AVC hemorrágico, que afetou o lado direito do corpo. Mais um motivo pelo qual o bronze em Liverpool foi especial ao ginasta, que pode presenteá-la com a conquista.
O Brasil fez a melhor campanha do país em um Mundial, com três medalhas ao todo. A campeã olímpica Rebeca Andrade conquistou um ouro no individual geral e um bronze no solo.
No ano que vem, a ginástica artística brasileira terá o Mundial de Antuérpia (Bélgica). O foco está na disputa por equipes. As nove primeiras do masculino e do feminino vão à Olimpíada de Paris (França), em 2024. Prata nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, Arthur Nory quer estar lá.