O último caso ocorreu por volta das onze horas da noite dessa segunda-feira (20), em um bairro da periferia da zona sul da cidade. Segundo a Polícia Militar, os suspeitos mandaram que todas as pessoas desembarcassem e atearam fogo no veículo. Ninguém ficou ferido. Até o início da tarde desta terça-feira (21), os criminosos continuavam foragidos.
Dados do sindicato das empresas de ônibus mostram que o número de ônibus incendiados já é quase o dobro das ocorrências do ano passado.
De janeiro a dezembro de 2013, foram queimados 53 veículos das empresas associadas à entidade, contra 94 casos registrados até outubro deste ano. Os 20 ônibus a mais que foram queimados fazem parte da frota de cooperativas e não das 13 empresas filiadas ao sindicato. As associadas do SP Urbanuss atendem cerca de 6 milhões de passageiros, por dia, na cidade.
Segundo informações do sindicato, um novo ônibus custa, em média, R$ 500 mil e, geralmente, só volta a circular entre quatro e cinco meses após a encomenda, o que acaba prejudicando os usuários da linha.
Os ônibus têm sido alvo de ataques como forma de chamar a atenção para causas legítimas ou não; e os casos, em sua grande maioria, têm acontecido depois de confrontos entre criminosos e policiais. O sindicato afirma que nenhum desses atos de vandalismo está relacionado com queixas na prestação do serviço do transporte.