Nos dias atuais em que a Nasa, a Agência Espacial Norte-Americana, esquadrinha o Universo em busca de vida fora da Terra; e em que autoridades mundiais e grande parte da população admitem a possibilidade de vida em outros planetas, é bom relembrar Galileu Galilei.
Há trezentos e oitenta e dois anos, em 13 de fevereiro de 1633, o físico matemático, astrônomo e filósofo italiano Galileu Galilei era detido pela Inquisição da Igreja Católica devido as suas conclusões de que a terra girava em torno do sol, de acordo com a sua teoria que ficou conhecida como heliocentrismo.
Até então prevalecia a Teoria do Geocentrismo, segundo a qual, o sol girava em torno da Terra.
Como estudioso que era, Galilei provocou uma grande Revolução Científica. Desenvolveu os primeiros estudos dos chamados movimento uniforme acelerado e do pêndulo.
Aprimorou o telescópio e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vénus, quatro satélites de Júpiter, os anéis de Saturno e as estrelas da Via Láctea.
A inquisição queria que o sábio italiano voltasse atrás e desistisse de sua teoria de que o Sol era o centro do nosso sistema solar e não a terra, como acreditava a igreja Católica.
Galileu se manteve fiel a sua teoria. Foi julgado e condenado e os seus livros proibidos. Ele foi condenado por tempo indeterminado.
Com o passar dos séculos a Igreja Católica foi revendo a sua posição com relação a Galileu, tendo iniciado em 1992 um processo de revisão dessa condenação.
O trabalho foi demorado e durou sete anos. E ao final, em 1999, a Igreja Católica decidiu absolver Galileu do que três séculos antes havia sido considerada uma heresia.
Galileu que também propôs uma nova metodologia científica é considerado o pai da ciência moderna.