O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, classificou a operação de busca e apreensão realizada no escritório dele como irregular e arbitrária. Em nota, o governador disse que a investigação da Polícia Federal, que resultou na Operação Acrônimo, é baseada em deduções fantasiosas.
Pimentel também afirmou que a defesa vai agir para evitar abusos na condução do inquérito policial e destacou que vai resistir a qualquer tentativa de impor ao estado de Minas Gerais constrangimentos que ele classificou como indevidos e antirrepublicanos. E disse que está à disposição das autoridades para esclarecimentos.
A Operação Acrônimo investiga um esquema de lavagem de dinheiro. As investigações começaram em outubro do ano passado quando, após denúncias anônimas, policiais federais apreenderam R$ 113 mil em um avião que chegava a Brasília. Em maio, o órgão realizou mandados de busca e apreensão no apartamento da esposa de Fernando Pimentel, Carolina Oliveira, que se disse surpresa com a ação.
