logo Radioagência Nacional
Geral

Auditoria aponta irregularidade em gestão do ex-governador do DF

Baixar
Kariane Costa
06/08/2015 - 03:23
Brasília

O ex-governador Agnelo Queiroz pode ter descumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal em 2014. É o que aponta uma auditoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal.


Segundo o documento, Agnelo fez dividas sem deixar dinheiro em caixa para o atual governador Rodrigo Rollemberg pagar.


Prática que é proibida, de acordo com o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal.


A lei diz que o gestor não pode contrair despesas nos últimos oito meses de mandato que tenham que ser pagas pelo próximo governador.


O valor em dívidas contraídas é de R$ 173 milhões.


Somado a esse isso, tem as despesas realizadas em 2014, que deixaram de ser registradas na contabilidade.


Esses gastos chegam a R$ 2 bilhões e 200 milhões e são relacionados a folhas de pagamento de servidores da educação e saúde, compra de material, realização de obras e prestação de serviços.


Além de Agnelo, a auditoria responsabiliza o então secretário de Planejamento, Paulo Antenor de Oliveira, o subsecretário da pasta, Caio Abbott, o ex-secretário de Fazenda Adonias dos Reis Santiago e os ex-subsecretários de Tesouro Paulo Santos de Carvalho e Francisco das Chagas Silva.


De acordo com o advogado de Agnelo Queiroz, Paulo Guimarães, o ex governador afirma que todos seus atos foram dentro da Lei e que vai apresentar a defesa no prazo de duas semanas dado pelo Tribunal de Contas do DF para esclarecer os pontos considerados irregulares.


A reportagem não conseguiu contato com os demais citados pelo TCDF.

x