O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, e o ex-gerente da estatal, Celso Araripe de Oliveira foram transferidos para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
A transferência foi autorizada pelo juiz Sérgio Moro após um pedido do delegado Igor de Paula porque a carceragem da Polícia Federal não comporta muitos presos, já que chegam ao local, com frequência, novos detidos em flagrante.
Também foi autorizada a transferência de Flávio Barra, presidente global da AG Energia, controlada pelo grupo Andrade Gutierrez, mas, segundo a Polícia Federal, ele só deve ir ao Complexo Penal nesta quarta-feira porque aguarda visita da família.
Já estão nesse Complexo outros presos da Lava Jato, entre eles, os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, além de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o ex-deputado André Vargas.
E o Supremo Tribunal Federal vai decidir sobre a anulação do acordo de delação premiada do doleiro Alberto Youssef. A Corte deve julgar um recurso da defesa de Erton Medeiros, executivo da Galvão Engenharia, que cumpre prisão domiciliar.
Os advogados de Medeiros alegam que o acordo de delação premiada deve ser anulado, porque Youssef quebrou um termo de colaboração na investigação do Caso Banestado - o Banco do Estado do Paraná.
Em setembro do ano passado, a Justiça condenou Youssef a quatro anos de prisão porque ficou provado que ele fez um empréstimo fraudulento de um milhão e meio de dólares por meio do pagamento de propina ao então diretor Institucional do Banestado em 1998.