Existem no Brasil dois milhões de pessoas infectadas com o vírus da hepatite C e somente 250 mil pessoas sabem que têm o vírus.
A hepatite C é transmitida por contato com perfuração, seringas não descartáveis e durante a relação sexual, apesar dessa não ser a forma mais frequente de transmissão. A mãe também pode transmitir para o filho, durante o parto, em 3% a 5% das vezes.
A doença entra no sangue e o vírus se aloja no fígado e lá fica dando poucos sintomas e machucando um pouco o fígado com uma inflamação crônica. Quando a pessoa se dá conta, depois de 20 ou 30 anos pode ter uma cirrose.
Segundo o gastroenterologista Hugo Cheinquer, quando a pessoa vai fazer um checkup, alguns médicos já estão pedindo exames do fígado, os chamados TGO e TGP.
Mas agora, a hepatite C passa a contar com novos tratamentos que elevam a chance de cura em até 12 semanas, por completo, não ficando um rastro do vírus no organismo, garante o médico.
Os Estados Unidos e Europa já estão usando esse medicamento há um ano e meio e milhares de pessoas foram curadas. Nos próximos dois meses esse tratamento será feito pelo SUS.
Outra boa notícia para pacientes de hepatite C é que não será mais necessário fazer biopsia do fígado. Novo exame não invasivo e já comprovado também já está a caminho do Brasil.
Saiba mais sobre os novos exames e tratamentos para a hepatite C nesta entrevista do gastroenterologista Hugo Cheinquer, ao programa Cotidiano, com Luiza Inez Vilela, na Rádio Nacional de Brasília.