O governo federal anunciou a criação de um fundo de R$ 20 bilhões, para a recuperação da Bacia do Rio Doce, atingida pela lama das barragens que se romperam no dia 5 em Mariana (MG).
O dinheiro será administrado pela Justiça Federal, e terá recursos exclusivamente da mineradora Samarco e das suas duas controladoras, a Vale e a BHP.
O fundo não terá dinheiro público.
O Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, responsabiliza as três empresas pela tragédia.
Sonora
A decisão de entrar com uma ação civil pública contra as empresas foi tomada em uma reunião da Presidenta Dilma Rousseff com os governadores Fernando Pimentel, de Minas Gerais, e Paulo Hartung, do Espírito Santo.
O plano de ação foi dividido em quatro etapas.
A primeira é a contenção do dano ambiental, para que a tragédia pare de se alastrar.
A segunda etapa , reduzir o dano.
A terceira é revitalizar o ecossistema da Bacia do Rio Doce, e a quarta fase é indenizar as pessoas afetadas pela tragédia.
A expectativa é de que as condições básicas do Rio Doce sejam restabelecidas em dez anos, mas a bacia só estará completamente recuperada em 25 anos.
Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os R$ 20 bilhões vão facilitar o cumprimento desses prazos.
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As multas aplicadas pelo Ibama à Samarco, que já totalizam R$ 250 milhões, e o acordo da mineradora com o Ministério Público mineiro para pagar R$ 1 bilhão como reparação, não estão incluídos nesse fundo de recuperação anunciado pelo governo.
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