O dia começou complicado para os usuários do metrô. Oito trens circularam no horário de pico, no início da manhã, e apenas cinco no horário normal.
Das 24 estações, doze ficaram abertas para embarque e desembarque. Os terminais ficaram lotados e os usuários enfrentaram longas filas.Muita gente desistiu de esperar e pegou um ônibus.
O diretor do Sindicato dos metroviários, Júlio César de Oliveira, afirma que um dos motivos da paralisação é o descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, assinado no início deste ano.
A categoria também protesta contra a não convocação dos aprovados no concurso de 2014 e o excesso de funcionários comissionados na empresa. A greve, que foi decidida em assembleia na semana passada, afeta 160 mil passageiros.
Além dos metroviários, cerca de 30 categorias estão paradas no DF. Nesta terça-feira, auxiliares e técnicos em enfermagem, decidiram, em assembleia, manter a greve que já dura 25 dias.
Eles montaram barracas em frente a Secretaria de Saúde para pedir redução na jornada de trabalho e o pagamento dos reajustes. Nesta quarta-feira, professores da rede pública se reúnem em frente ao Palácio do Buriti para decidir os rumos da paralisação.