Técnicos e auxiliares de enfermagem decidiram em assembleia nesta quinta-feira (5) suspender a greve. A decisão foi tomada após o governo apresentar uma proposta que prevê, entre outras coisas, a compensação dos dias parados, redução da jornada e a criação de um grupo de trabalho para debater outros temas, como o aumento do auxílio-alimentação. Os trabalhadores estavam em greve há um mês.
O diretor do sindicato, Nilton de Souza, explica que a decisão foi por suspender, mas os trabalhadores vão continuar mobilizados.
Outras categorias continuam de braços cruzados, como médicos, metroviários e professores. No terceiro dia de greve dos metroviários, 12 estações estão em funcionamento para embarque e desembarque em horário especial. Os terminais estão funcionando das 6 h até as 9h e das 17h30 até as 20h30. Ao todo, são 15 trens em funcionamento.
Na manhã desta quinta-feira, na Estação Central, os passageiros contaram que os trens estavam vazios e a situação era tranquila. Para o recepcionista David da Silva, o horário especial facilitou a vida de quem depende do metrô. Mas alguns usuários não sabiam do regime especial. É o caso da cozinheira Alexandra de Almeida.
Por causa da greve, o DER decidiu liberar a partir desta quinta-feira (5) o uso das faixas exclusivas de ônibus na EPTG e na EPNB para todos os veículos.
Os professores fizeram assembleias regionais nesta quinta-feira (5).
Em reunião com sindicalistas, o governador Rodrigo Rollemberg, anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar alternativas para aumentar a arrecadação do GDF para possibilitar o pagamento do retroativo da última parcela dos reajustes garantidos em 2013 a 32 categorias de servidores públicos. Segundo o governo, se surgirem fontes extras de arrecadação, os retroativos serão pagos a partir de 2017.