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Diversidade cultural marca | encerramento da Paralimpíada

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Lucas Pordeus Leon
19/09/2016 - 07:45
Brasília

A festa de encerramento da Paralímpiada Rio 2016 foi marcada por muita música brasileira, vídeos com os melhores momentos da competição e uma apresentação japonesa sobre os Jogos de Tóquio em 2020.


Milhares de pessoas acompanharam no Estádio do Maracanã por mais de duas horas e meia a festa com a cantora paraense Gaby Amarantos, a baiana Ivete Sangalo, o grupo pernambucano Nação Zumbi, os cariocas do Dream Team do Passinho e cantoras como Céu e Vanessa da Matta.


O frevo, maracatu, funk, forró, tecnobrega, axé e samba deram uma dimensão da diversidade cultural do país.


O guitarrista Armandinho da Bahia se juntou ao guitarrista da banda de rock Sepultura, o Andreas Kisser, e também com o guitarrista sem braços Johnathan Bastos, que toca com os pés. Eles fizeram uma mistura de frevo com rock que animou o público.


Nos discursos oficiais, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, Carlos Nuzman, homenageou o atleta iraniano que morreu após um acidente na prova de ciclismo.


Nuzman comentou que o Brasil conseguiu cumprir a missão de realizar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Os primeiros jogos que ocorrem na América Latina.


Já o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven, agradeceu brasileiros e cariocas e disse que vai entregar, nesta segunda-feira (19), a Ordem Paralímpica ao povo brasileiro. Este é o maior prêmio que um grupo ou pessoa pode receber da organização paralímpica.


A festa teve ainda uma apresentação japonesa. Tóquio, capital do Japão, próxima cidade-sede da Paralímpiada, foi apresentada por uma modelo e um dançarino amputados e também por cadeirantes que dançaram ao som de música pop e eletrônica e vídeos de Tóquio.


Em 11 dias de competição os Jogos Paralímpicos emocionaram o público, que acompanhou de perto. A ginecologista Márcia Conceição é apaixonada por esportes e foi à festa de encerramento das Paralímpiadas para se despedir dos Jogos.


Já a publicitária Ana Paula Muniz nunca tinha assistido uma Paralímpiada e disse que ficou encantada com as competições.


No final da cerimônia, 300 cataventos foram posicionados para apagar simbolicamente a chama paralímpica. Ao som de 140 percussionistas e da cantora Ivete Sangalo, o fogo paralímpico se apagou e só se acenderá novamente em 2020 para os jogos em Tóquio.

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