O transporte de cargas pelo Rio Madeira está prejudicado pela forte estiagem deste ano. Entidades como a CNT - Confederação Nacional dos Transportes e o Sindarma - Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas alertam que, nesta semana, o rio chegou a 2 metros e sete centímetros. No final de setembro ele atingiu um metro e 98 centímetros.
De acordo com a CNT, os transportes de grãos e combustíveis são os mais afetados. Estes produtos exigem embarcações maiores e na atual situação do rio, não conseguem navegar por alguns trechos.
Derivados de petróleo, destinados ao Acre e Rondônia, estão sendo carregados em embarcações menores e a complementação vem sendo feita por rodovia, que tem o transporte 10 vezes mais caro.
Para solucionar o problema, as entidades afirmam ser fundamental a dragagem do rio, procedimento que deveria ser anual, mais não ocorre há dois anos. O Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes está realizando uma licitação para contratar uma empresa que realize o serviço.
