Duzentos e quarenta e quatro emissoras de rádio vão deixar de operar na faixa AM para operar na FM. O termo de migração foi assinado nesta segunda-feira no Palácio do Planalto. Essas rádios se juntam a outras 53 que já haviam oficializado a migração em maio.
Na cerimônia, presidente Michel Temer lembrou a importância das rádios, especialmente as locais na função de levar informação a todos os lugares do país.
Os representantes das emissoras que assinaram o termo nesta segunda-feira comemoraram. Lembraram que esse é um pleito antigo, que começou em 2013, com a assinatura de um decreto presidencial. A migração vai garantir a modernização das AM, que, com o tempo, perderam audiência e qualidade no sinal.
A medida, segundo o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) Paulo Tonet, vai dar mais força ao rádio, veículo que chegou aqui ao Brasil há 94 anos. A mesma opinião tem Fernando Potrich, diretor da Rádio Guaíra, do Paraná.
A meta é garantir a mudança de faixa da maior parte das emissoras, já que a migração não é obrigatória. Mas, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, evitou falar em datas para a conclusão do processo.
Além da conversão de AM para FM, houve um pedido para que o Congresso Nacional aprovasse a medida provisória de flexibilização do horário de transmissão da Voz do Brasil. A medida está em discussão pelo Congresso Nacional.
