Representantes da Embrapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) estão desenvolvendo uma série de ações de monitoramento, controle e tentativa de erradicação da planta daninha Amaranthus palmeri em Mato Grosso.
Nesta entrevista ao programa Brasil Rural, das Rádios Nacional AM, Nacional da Amazônia, e Nacional do Alto Solimões, a pesquisadora da Embrapa Agrossilvipastoril em Sinopi (MT,) Fernanda Ikeda, explica como começou a disseminação: "Nossa primeira ocorrência da Amaranthus vem de 2014. Ela é uma espécie originária do centro-sul dos EUA e do norte do México com alta resistência ao herbicida glifosato e aos inibidores de ALS. É uma planta que se desenvolve bem e produz uma grande quantidade de sementes, que podem ficar até 17 anos no solo. A praga vem sendo disseminada principalmente pelo maquinário de colheita vindo do exterior".
A Amaranthus palmeri é um dos principais problemas em áreas produtoras de algodão dos Estados Unidos.
Na Argentina também está disseminada em grandes áreas.
Estima-se que essa planta daninha tem potencial de reduzir a produtividade de lavouras de soja, milho e algodão em até 90%.
Com informações das Rádios EBC